Análise Longitudinal na Gestão da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo

Nome: JOSÉ DIRCEU PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/04/2009
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
HÉLIO ZANQUETTO FILHO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HÉLIO ZANQUETTO FILHO Coorientador
JOÃO GUALBERTO MOREIRA VASCONCELLOS Orientador

Resumo: RESUMO
Trata-se de uma pesquisa empírica, realizada com um grupo de gestores de maior hierarquia da Polícia Militar o Espírito Santo, que procurou analisar como se deu a mudança na gestão da organização em dois momentos históricos específicos: durante regime militar de 1964 e após a abertura política consolidada com a edição da Constituição Federal de 1988. Estuda a importante regra da maioria como atributo democrático e os perigos a que estão submetidas as minorias quando tal regra é utilizada sem critérios para sustentar a máxima do marketing corporativo de que o cliente tem sempre razão. Discute a relevante questão envolvendo a definição do cliente da organização, a predominância de ações reativas para atendê-lo e a urgência da adaptação comportamental do gestor e do trabalhador operacional para o atendimento das demandas emergentes do solicitante do serviço, e não somente daquilo que a organização considera como importante - muda-se, assim, o foco da atuação da polícia militar, em vez de ações pró-ativas, muito enfatizadas para caracterizar um órgão empreendedor, para ações reativas de atendimento imediato de demandas sociais erroneamente não priorizadas pela corporação. Analisa a aplicação de tecnologias oriundas do modelo de gestão burocrático na organização - tais como a norma escrita, a impessoalidade e a centralização administrativa - como um processo, de longo prazo, sustentado pelas tradições cultuadas pelos componentes do grupo pesquisado. Levanta a importância do novo modelo de gestão empresarial, com aplicação ao serviço público, trazido pela reforma administrativa ocorrida em meados da década de noventa reforma que procurou flexibilizar as características do modelo burocrático e direcionar para a gestão pública tecnologias utilizadas na gestão privada. Estuda a importância da avaliação de desempenho, do foco no cliente e na descentralização do processo decisório como elementos impulsionadores na nova gestão e como imprescindíveis para se chegar ao princípio constitucional da eficiência administrativa. Verifica a importância de um modelo adaptativo que congregue legalidade, fins públicos e qualidade nos serviço, e o possível amálgama que pode ser feito das ferramentas apresentadas pelo modelo burocrático e pelo modelo empresarial para uma melhor aplicação na gestão da organização pesquisada. A pesquisa, por fim, aponta a necessidade de mudança organizacional em dois sentidos, em que um exclui o outro. O primeiro através de uma alteração gradual e constante procurando acompanhar as mudanças sociais, adequando as novas tecnologias administrativas à realidade social vivenciada pelo seu cliente prioritário. A segunda mais drástica e que querer reforma constitucional, unificando a polícia militar com outro órgão policial, dando origem a uma polícia estadual única.

Trata-se de uma pesquisa empírica, realizada com um grupo de gestores de maior hierarquia da Polícia Militar o Espírito Santo, que procurou analisar como se deu a mudança na gestão da organização em dois momentos históricos específicos: durante regime militar de 1964 e após a abertura política consolidada com a edição da Constituição Federal de 1988. Estuda a importante regra da maioria como atributo democrático e os perigos a que estão submetidas as minorias quando tal regra é utilizada sem critérios para sustentar a máxima do marketing corporativo de que o cliente tem sempre razão. Discute a relevante questão envolvendo a definição do cliente da organização, a predominância de ações reativas para atendê-lo e a urgência da adaptação comportamental do gestor e do trabalhador operacional para o atendimento das demandas emergentes do solicitante do serviço, e não somente daquilo que a organização considera como importante - muda-se, assim, o foco da atuação da polícia militar, em vez de ações pró-ativas, muito enfatizadas para caracterizar um órgão empreendedor, para ações reativas de atendimento imediato de demandas sociais erroneamente não priorizadas pela corporação. Analisa a aplicação de tecnologias oriundas do modelo de gestão burocrático na organização - tais como a norma escrita, a impessoalidade e a centralização administrativa - como um processo, de longo prazo, sustentado pelas tradições cultuadas pelos componentes do grupo pesquisado. Levanta a importância do novo modelo de gestão empresarial, com aplicação ao serviço público, trazido pela reforma administrativa ocorrida em meados da década de noventa reforma que procurou flexibilizar as características do modelo burocrático e direcionar para a gestão pública tecnologias utilizadas na gestão privada. Estuda a importância da avaliação de desempenho, do foco no cliente e na descentralização do processo decisório como elementos impulsionadores na nova gestão e como imprescindíveis para se chegar ao princípio constitucional da eficiência administrativa. Verifica a importância de um modelo adaptativo que congregue legalidade, fins públicos e qualidade nos serviço, e o possível amálgama que pode ser feito das ferramentas apresentadas pelo modelo burocrático e pelo modelo empresarial para uma melhor aplicação na gestão da organização pesquisada. A pesquisa, por fim, aponta a necessidade de mudança organizacional em dois sentidos, em que um exclui o outro. O primeiro através de uma alteração gradual e constante procurando acompanhar as mudanças sociais, adequando as novas tecnologias administrativas à realidade social vivenciada pelo seu cliente prioritário. A segunda mais drástica e que querer reforma constitucional, unificando a polícia militar com outro órgão policial, dando origem a uma polícia estadual única.

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