Metáforas e Sua Representatividade na Gestão Acadêmica

Nome: MONIA LAVRA VIGNATI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/03/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUCILAINE MARIA PASCUCI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LUCILAINE MARIA PASCUCI Orientador
TACIANA DE LEMOS DIAS Examinador Externo
TERESA CRISTINA JANES CARNEIRO Examinador Interno
VICTOR MEYER JUNIOR Coorientador

Resumo: As organizações sociais são essencialmente orientadas por símbolos, a partir dos quais os agentes organizacionais estão constantemente pensando, refletindo e agindo, tendo como base imagens, discursos, decisões e ações. Dentre os diferentes tipos de símbolos presentes na literatura está a metáfora, que faz parte da natureza e da essência das práticas gerenciais das organizações em geral e, ainda mais, de organizações acadêmicas, um dos tipos de organizações mais complexas da sociedade. Considerando que comportamentos, construções de sentido (sensemaking) e símbolos são construídos e compartilhados por gestores acadêmicos e, portanto, são influenciadores de práticas gerenciais adotadas, este estudo investigou a presença e a influência de características de três principais metáforas nas práticas desenvolvidas: a Metáfora da Máquina, a Metáfora da Arena Política e a Metáfora da Anarquia Organizada. Para tanto, examinou-se como as metáforas influenciam as práticas da gestão acadêmica de uma Instituição de Ensino Superior (IES) nos seus diferentes níveis de atuação (formação Técnica, Graduação e Mestrado). O estudo respalda-se em conceitos de metáforas, sensemaking, gestão acadêmica e complexidade organizacional. Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, descritiva e exploratória. Dados foram coletados por meio de entrevistas e documentos, os quais foram analisados por meio da técnica de análise de narrativas e de análise documental. Resultados evidenciaram a presença e coexistência de características das três Metáforas investigadas nas práticas gerenciais adotadas na gestão acadêmica, todavia, com preponderância da Anarquia Organizada e da Arena Política. Tal coexistência da manifestação das metáforas nas práticas ressalta as implicações da complexidade organizacional e da pluralidade de públicos e de interesses envolvidos na gestão acadêmica. Ainda que ressaltada a importância da adoção de soluções de cunho mecanicista na gestão acadêmica, as práticas de cunho político foram destacadas como sendo essenciais para se avançar na implementação de mudanças. Destaca-se, portanto, a importância da habilidade do gestor acadêmico para desempenhar esta função, a qual demanda a conciliação de uma dimensão objetiva e, principalmente, subjetiva envolvendo insights, criatividade, improvisação, feeling e, preponderantemente, experiência.

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