Cultura em Organizações: um Estudo de Caso Sobre o Discurso Corporativo.

Nome: ALFREDO RODRIGUES LEITE DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/01/2003

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE DE PÁDUA CARRIERI Examinador Externo
GELSON SILVA JUNQUILHO Orientador
RICARDO ROBERTO BEHR Examinador Interno

Resumo: Visa ampliar a compreensão e a discussão sobre as propostas relacionadas com a construção de uma cultura corporativa. Destaca-se a existência de diferentes conceitos de cultura dentro da Antropologia e em estudos que desses conceitos se utilizam no contexto das organizações. Dentre esses estudos, são tratados os que se relacionam com a proposta funcionalista, que envolve a chamada cultura corporativa, bem como algumas alternativas a essa proposta, dividindo a discussão em duas perspectivas distintas: a) na ênfase funcionalista, a cultura seria previsível, relacionada com interesses corporativos, ora como fator dependente da organização, em um nível microssocial, ora como fator dependente de aspectos das culturas nacionais, em um nível macrossocial; b) na alternativa ao funcionalismo, a atenção se volta para a interpretação, para a subjetividade humana, para os simbolismos e significações com base nas construções e reconstruções sociais e nas relações de poder, em uma visão mais complexa das relações humanas. Apresentam-se, então, perspectivas teórico-metodológicas que surgem dessa diversidade e que compreendem diferentes abordagens de estudos sobre cultura em organizações. A partir desse referencial teórico, adota-se a investigação da perspectiva da integração para propor a análise e a descrição da tentativa de construção de uma cultura corporativa em uma diretoria Regional da Empresa Brasileira de Correios e telégrafos, a partir das práticas de gestão de pessoas incorporadas e transmitidas pelos seus níveis gerenciais, no período de 1988 a 2001. Por fim, identificam-se construções de compartilhamentos, a partir de ações e intenções organizacionais e, também, por iniciativa dos atores, por meio da subjetividade humana. Evidencia-se, então, um distanciamento do que poderia ser chamado de construção de uma cultura corporativa, assim como a aproximação de algo mais complexo e heterogêneo, em que as subculturas, ao invés de disfunções, são a realidade.

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